Cada sociedade humana tem sua cultura que a identifica e diferencia das demais. A cultura se manifesta através de crenças, costumes, falas, padrões de valores, hábitos, manifestações artísticas, no modo comum de agir do homem e no folclore, que cultiva elementos tradicionais dos grupos sociais.
Na cultura indígena, o artesanato rudimentar faz parte de suas tradições, e atualmente também é uma fonte de renda muito importante para as comunidades.
Os objetos produzidos são peças utilitárias, que servem de uso pessoal, familiar, uso da comunidade e para venda. Os objetos que são destinados à venda, são comercializados em várias cidades do Rio Grande Do Sul e algumas de Santa Catarina e do Paraná.
A tradição de trançar a taquara e o cipó é passada de pais para filhos, de maneira informal, numa tradição milenar, assim como a língua materna, as crenças, os padrões de valores, mitos e costumes.
No artesanato dos indígenas da TERRA INDÍGENA DO GUARITA, se destaca o trançado da cestaria, chapéus, peneiras, arcos e fechas e esculturas de pequenos animais em madeira.
A cestaria é o artesanato de maior produção. Com grandes variedades de formas e tamanhos. Umas são mais bem elaboradas, apresentando desenhos geométricos, contrastando cores.
O material utilizado para a fabricação cesteira provém de: taquaras, taquara mansa, taquaruçu, taquara criciúma e cipó imbé. O trabalho de tecer cestas é árduo, e a matéria prima está cada vez mais escassa e difícil de encontrar, pois a cada dia que passa, está ficando mais distante o caminho a ser percorrido para encontrá-lo. O que faz alguns indígenas se preocupar com o futuro do artesanato, e pensar que é necessário fazer alguma coisa para proteger a vegetação nativa. Dessa forma estarão protegendo a cultura indígena.
Prof.ª de Artes da Escola - Leda Regina Ferst
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